Núcleo de TI da ACIBr realiza bate-papo sobre

Núcleo de TI da ACIBr realiza bate-papo sobre "gerenciamento de equipes remotas"

Núcleo de TI da ACIBr realiza bate-papo sobre “gerenciamento de equipes remotas” Núcleo de TI da ACIBr realiza bate-papo sobre “gerenciamento de equipes remotas”

Evento foi direcionado aos integrantes dos Núcleos de Tecnologia das Associações Empresariais de Brusque e também de Rio do Sul

 

O cenário de home office trazido pela pandemia da Covid-19 a diversas empresas e corporações, e o necessário uso da tecnologia nesse ambiente, foi o assunto discutido no bate-papo promovido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), na noite de quinta-feira, 24 de setembro. O encontro virtual, foi direcionado aos integrantes do Núcleo de Brusque e também do Núcleo da Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS).

Na oportunidade, o gerente de TI da Portobello, Martim André Studt abordou o tema ‘gerenciamento de equipes remotas’, trazendo para o debate as iniciativas que a empresa catarinense, que soma 41 anos de história e quase três mil colaboradores, trouxe, neste período em que contou com grande parte da equipe trabalhando em home office.

Segundo Martim, no que diz respeito a trabalho remoto, a Covid-19 quebrou a resistência de anos, em menos de uma semana. “Lembro que logo depois de anunciada a pandemia em março, a empresa teve que se mobilizar e colocar todas as equipes em home office em dois dias. Conseguimos fazer este movimento e o home office passou de um privilegio a uma necessidade. Já no final de 2018 havíamos implantado a suíte do Google, de modo que já estimulávamos as reuniões remotas, mas a Covid-19 nos forçou a uma mudança cultural”, ressaltou.

Diante do novo cenário, a empresa criou um guia de videoconferências, como as pessoas deveriam se comportar, como fazer a gestão de sua rotina, uma série de orientações para uso daquilo que elas não estavam acostumadas a fazer. “Em abril estavam todos em home office e nossa planta fabril reduziu as atividades operando em 30% de sua capacidade com equipes presenciais. Em agosto, voltamos à capacidade plena. Já com relação ao administrativo, chegamos a 50% de retorno, mas dificilmente voltaremos com todas as pessoas presencialmente em 2020. E o grupo de risco permanece em home office, naturalmente’, esclareceu Martim.

O gerente de TI explicou ainda que todos procuraram manter um pouco sua rotina, o que foi fundamental, porque criou um ambiente em que se tem acesso às pessoas, mesmo à distância, nos mesmos turnos. “Nossa recomendação era: seja previsível com sua equipe, com seus clientes, seus fornecedores. Não estique ou madrugue com frequência. Flexibilizamos os horários e as pessoas se tornaram ainda mais comprometidas”, frisou.

Ele ainda deixou dicas importantes para o trabalho remoto, como: organização e disciplina ajudam muito, a equipe deve se habituar a agendar tudo; boa comunicação é imprescindível, seja direto e específico; e-mail não é ferramenta de mensagem, use para formalizações e acordos; se for algo urgente, a orientação da equipe é para ligar; planejamento é muito importante a qualquer momento, o que mudou é onde a pessoa senta, o seu negócio é o mesmo, o seu cliente é o mesmo. “O trabalho à distância requer um bom gestor de equipes. Pós-pandemia o mercado de TI vai crescer de uma maneira exponencial, pois ela está provocando a digitalização dos negócios, todas as empresas estão com demanda de tecnologia”, concluiu Martim.

Após o compartilhamento das ações adotadas pela área de TI da Portobello, os participantes do bate-papo elogiaram as informações, dizendo que as mesmas servirão de exemplo para muitas empresas, dos mais diversos segmentos.

Na avaliação da coordenadora do Núcleo de TI da ACIBr, Iara Cristina Tormena, o tema do bate-papo foi muito pertinente, pois reflete o momento atual, em que a área de Tecnologia da Informação respondeu rapidamente. “Eu sempre defendi esta modalidade, principalmente na área de desenvolvimento. Antes da pandemia eu aceitei um desafio, mas somente com a condição de experimentar esta modalidade híbrida, com alguns dias à distância. O Martim expôs muito bem os desafios, além de mostrar as oportunidades que surgem com a adoção desta prática. Ele nos passou o assunto de maneira leve e clara”, argumenta.

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