Núcleo de Gestão de Pessoas realiza X Fórum de RH

Núcleo de Gestão de Pessoas realiza X Fórum de RH

Núcleo de Gestão de Pessoas realiza X Fórum de RH Núcleo de Gestão de Pessoas realiza X Fórum de RH

Evento realizado na tarde desta terça-feira, 16 de agosto, discutiu a saúde mental no ambiente de trabalho

 

O Núcleo de Gestão de Pessoas da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (ACIBr), realizou na tarde desta terça-feira, 16 de agosto, na sede da Unimed, o X Fórum de RH, que apresentou o tema “Saúde mental no desenvolvimento da cultura organizacional”. O evento foi ministrado pela designer de Educação em Gestão Organizacional e Desenvolvimento de Pessoas, Shirlei Rescarolli, e pela mestre em Psicologia Organizacional com foco em saúde mental e trabalho, Daniela Zanatta.

“Foi excepcional a interação e o envolvimento dos mais de 100 participantes. Tenho certeza de que esta semente plantada hoje vai gerar bons frutos dentro das organizações. A saúde mental precisa ser discutida, independente da área de atuação ou do tamanho das empresas. E zelar pela saúde e bem-estar dos colaboradores é fundamental para quem faz a gestão de pessoas”, afirma o coordenador do Núcleo, Jorge Marcos.

O presidente interino da ACIBr, Marlon Sávio Sassi, enalteceu a relevância do tema escolhido, especialmente depois da pandemia da Covid-19. “Isso nos dá a certeza de que estamos alinhados com a atualidade. Passamos por momentos difíceis nos últimos dois anos que, inevitavelmente, se refletem na mudança de comportamento das pessoas. Enquanto ACIBr, queremos auxiliar para que o crescimento empresarial e econômico aconteça de forma ordenada e saudável”, pontua Sassi.

Também presente no evento, a coordenadora de Núcleos, Valzete Ludvig Walendowsky, comemorou a organização do X Fórum de RH. “A ACIBr sempre quis formar um Núcleo de Gestão de Pessoas e no ano passado conseguimos sensibilizar este grupo para o início do trabalho. Hoje temos a sala cheia de pessoas em busca de novos conhecimentos e dispostas a evoluir o setor de RH em suas empresas”, destaca.

O diretor-Presidente da Unimed Brusque, Dr. Humberto Teruo Eto, reforça que a percepção do aumento de casos relacionados aos transtornos mentais no ambiente do trabalho após a pandemia tem sido observado também na prestação de serviço da cooperativa. “Antes, tínhamos três psicólogos. Agora, na equipe, são sete profissionais para atender uma grande demanda. Por isso estamos, inclusive, lançando um novo programa, destinado às empresas e na área da saúde mental”, explica.

 

Cultura organizacional: aliada da saúde mental

A designer de Educação em Gestão Organizacional e Desenvolvimento de Pessoas, Shirlei Rescarolli, explica que a saúde mental não pode ser considerada um tema recente para as empresas, mas que volta com potência e de maneira reformulada após a Covid-19. “Precisamos compreender os impactos da pandemia para que seja possível atuar de uma maneira mais produtiva, saudável e humanizada”, esclarece.

Neste contexto, Shirlei aponta para um novo cenário, no qual a Gestão de Pessoas passa a atuar com a participação de outros agentes. “Quando o RH trabalha de forma isolada, ele não dá conta de enxergar tudo o que acontece na empresa. Este movimento de partilha nos convida a pensar em descentralização e a contar com o apoio de outros atores, como os líderes, por exemplo”, cita.

Para Shirlei, um departamento isolado não será capaz de ancorar a saúde mental de uma corporação. Mas uma empresa com cultura organizacional e inclusiva, sim. “O RH pode ser multiplicado em suas ações, com esta possibilidade de maior alcance”, detalha.

A mestre em Psicologia Organizacional com foco em saúde mental e trabalho, Daniela Zanatta, ressalta que os casos de transtornos mentais sempre estiveram presentes na rotina das empresas, porém, eles foram acentuados pelas consequências vividas durante a pandemia. Segundo ela, ainda que o cenário atual seja favorável, a tendência é que esses números continuem crescendo por muitos anos.

“Precisamos aprender a conviver com esta realidade e instrumentalizar nossas lideranças, para que sejam capazes de identificar alguns sinais, como mudança de comportamento, falta de cuidado com a aparência, queda no desempenho, entre outros”, explica Daniela.

A profissional ainda cita duas habilidades que considera fundamentais neste processo: escuta e presença. “Quanto mais a gente treina, mais gera um ambiente de confiança e segurança. O líder pode se tornar um fator protetivo da saúde mental de sua equipe”, enfatiza.

 

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