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Encontro contou com a presença do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina, Marcelo Fett
A reunião de diretoria da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (ACIBr), na noite desta segunda-feira, 4 de setembro, contou com a presença do Conselho das Entidades, para discutir o andamento das obras do Centro de Inovação. Na oportunidade, foram recebidos o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina, Marcelo Fett; o vice-prefeito eleito, Deco Batisti; o deputado estadual, Carlos Humberto Metzner; o coordenador regional de Infraestrutura do Vale, José Luiz Colombi; e Roberto Prudêncio Neto, que integra o gabinete de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina.
Comandada pelo vice-presidente da ACIBr, Marlon Sávio Sassi, a reunião tratou sobre o futuro do Centro de Inovação de Brusque, que começou a ser construído em 2017, com previsão de inauguração em 2018. Mas, até o momento, a obra segue inacabada.
Durante o encontro, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, explicou o imbróglio que culminou com a paralisação da construção do prédio, no bairro Limoeiro, e o caminho que precisa ser percorrido até o reinício da obra.
“A situação do Centro de Inovação de Brusque é mais complicada, porque a empresa contratada pela licitação quebrou e não entregou a obra. Agora há uma discussão de qual o volume de recurso que falta e o quanto da obra efetivamente foi executada, para que se possa definir o orçamento e, a partir daí, licitar uma nova empresa para concluir a construção”.
No momento, uma auditoria está sendo realizada pelo governo do Estado porque, segundo ele, há divergências sobre o que está pronto e o que foi prestado contas por parte da empresa. “Isso motivou um levantamento para identificar qual o status exato, que vai definir o recurso necessário para concluir a obra”.
De acordo com o secretário, a finalização da auditoria deve ocorrer ainda no mês de setembro. Depois, o próximo passo será a prestação de contas para o Ministério da Ciência e Tecnologia. A expectativa é que ainda sejam investidos mais R$ 3,2 milhões na obra.
Fett destaca que a intenção do governo é dar celeridade e concluir o Centro de Inovação de Brusque o mais rápido possível. Entretanto, é necessário seguir os trâmites burocráticos e cumprir os prazos legais. “A partir da prestação de contas, vamos empenhar os recursos e licitar a obra. Noventa dias é o prazo que temos para a licitação se tudo correr bem, sem nenhum entrave. Infelizmente essa é a regra do jogo, não tem como fazer diferente disso”.
Cobrança das entidades
A reitora da Unifebe e presidente do Comitê de Implantação do Centro de Inovação de Brusque, Rosemari Glatz, destaca que a expectativa do governo é que a estrutura seja finalizada no próximo ano.
“Se tudo correr bem, se de fato conseguirem fazer a auditoria, aportar recursos, fazer a licitação sem que haja nenhuma intercorrência, é viável esse prazo, porque a obra está erguida e coberta. Mas isso está fora do nosso controle. O que podemos fazer é acompanhar, cobrar para que finalmente seja concluído e entregue para a comunidade regional”.
Uma próxima reunião deve ser realizada em breve para uma nova atualização da situação da auditoria e dos recursos para a obra. “Enquanto sociedade estamos cobrando. O Conselho das Entidades tem uma força gigante e esteve reunido nesse firme propósito, porque também somos cobrados pela comunidade para a conclusão dessa obra, que está há tanto tempo parada. Era para ser entregue em 2018, estamos no final de 2023 e ainda sem uma data concreta prevista. Já é hora de resolver essa questão para seguirmos em frente”.
O vice-presidente da ACIBr, Marlon Sávio Sassi, ressalta a importância da aproximação com o governo do Estado para tentar resolver o problema do Centro de Inovação o mais rápido possível. “Não escutamos o que gostaríamos, mas criamos uma aproximação, principalmente do comitê de acompanhamento e deixamos eles a par do planejamento do nosso secretário em relação ao assunto. Nosso pedido é ter contato com interlocutores que possam nos dar respostas, para que possamos acompanhar todo esse processo”.
Mesmo sem o prédio concluído, Marlon afirma que o projeto está tendo continuidade. “Tivemos a oportunidade de ir à Unifebe e ver que o projeto está caminhando. Não é apenas a construção. Claro que queremos a obra pronta. Porém, é a universidade que está fazendo com que esse projeto continue. Precisamos de tecnologia na nossa cidade e nas nossas empresas”, enfatiza.
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